Introdução
A Fibromialgia tem maior incidência em pacientes entre 35 a 60 anos de idade, é uma síndrome dolorosa de etiopatogenia desconhecida caracterizada por dores musculares, difusas, crónicas e sítios dolorosos específicos associados à fadiga, rigidez muscular acentuada, sensibilidade ao serem tocadas, pontada, queimações, formigamento, dormência e cansaço. Gerando mau humor, baixa autoestima, depressão, distúrbio do sono e ansiedade, comprometendo seu desempenho diário, este conjunto de sintomas torna FM uma doença mais complexa comparada a outras doenças reumatológicas de sintomatologia parecida (VERSAGIL, 2015; (HERNÁNDEZ; MARTINEZ, 2019).
Segundo Bonfante, (2019) a doença se manifesta em 2 a 4% da população mundial, com predomínio de cerca de 2% em mulheres e 0,5% em homens, sendo de 20 a 30% das consultas reumatológicas. O tratamento da Fibromialgia pode ser multidisciplinar, baseando – se na combinação das modalidades farmacológicas e não farmacológicas como: aeróbicos (caminhadas, marchas, bicicleta, remo etc.), alongamentos, exercícios isométricos, hidroterapia, exercícios respiratórios aquáticos, hidroginástica e natação. E outros métodos como: biofeedback, educação familiar, terapia cognitivo-comportamental, técnicas manipulativas e de relaxamento como a massagem terapêutica (JUNIOR, et al, 2012). Para conceituar a massagem, Oliveira, (2016) traz que a técnica é uma prática tão tradicional que, a cada dia, vem sendo aperfeiçoada para ter resultados mais satisfatórios de quem às recebe, tendo como base o relaxamento muscular, nutrição e oxigenação dos tecidos, melhora da circulação e do fluxo da drenagem natural dos gânglios linfáticos. É um protocolo terapêutico eficiente na prevenção e cura de fatores de origens internas ou externas responsáveis pelas fisiopatologias, proporcionando um bem estar físico e psíquico. Por sua vez Donateli, (2015) complementa afirmando que as técnicas de massagem são caracterizadas por procedimentos não invasivos, orgânicos e tradicionais. Com o propósito de organização do tônus muscular e para a regularização das funções fisiológicas, auxiliando no combate a dores, tensões, desequilíbrios, disfunções e estresse com a oferta do bem-estar e da melhor qualidade de vida. Todas as técnicas podem ser profundas ou sutis, de acordo com o objetivo, sendo determinados aqueles que necessitam de um toque direto no corpo para manter equilíbrio. A terapia complementar realizada através da massagem terapêutica oferece aos pacientes a sensação de bem estar consequentemente alivio da dor, afirma Gondim e Almeida, (2017) e complementa que uma vez que a técnica causa contração muscular interagindo com a dor, tensões, estresses, ansiedade e promovendo o relaxamento, atuando assim no reequilíbrio do
organismo, leva assim uma melhora a qualidade de vida dos pacientes portadores de Fibromialgia. Silva, (2018) afirma que a Fibromialgia, afeta a rotina diária, e assim influencia negativamente na qualidade de vida. Devido à complexidade dos sintomas enfrentados pelos pacientes com fibromialgia, alternativas não farmacológicas estão sendo utilizadas com finalidade de melhorar a qualidade de vida e o bem-estar dos pacientes (MELZER, 2019).
REFERENCIAL TEÓRICO
Fibromialgia
Entende-se que a fibromialgia segundo Versagi, (2015) é definida como uma dor profunda, especialistas a caracterizam como um distúrbio do sistema nervoso central e endócrino, psicológicos ou por traumas físicos. Sua manifestação clinica geralmente são confusas, pois estas são decorrentes de alterações emocionais como o fator estresse. Sendo assim as queixas relatadas por pacientes fibromiálgicos são: dor, rigidez muscular acentuada, sensibilidade ao serem tocadas, pontadas, queimações, espécie de formigamentos, dormência e cansaço. Estes sintomas afetam a qualidade de vida destas pessoas, causando mal-estar físico, psicológico, gerando mau humor, baixo autoestima, depressão e ansiedade, comprometendo-os no seu desempenho diário.
Epidemiologia
A fibromialgia pode acometer qualquer idade sendo mais frequente em mulheres. Segundo Helfensteins JR et al, (2012) estudo publicado pelo Colégio Americano de Reumatologia a prevalência da fibromialgia foi de 3,4% para as mulheres e 0,5% para os homens, com uma média estimada em 2% para ambos os sexos, tendo uma faixa etária de 35-60 anos nas mulheres. Carvalho e Pereira, (2014) relatam que a fibromialgia acomete cerca de 5% da população em geral e 10% da população brasileira numa faixa etária de 30 a 60 anos, podendo acometer crianças e idosos.
Diagnóstico
O diagnóstico da fibromialgia é clínico e o principal sintoma é a dor difusa na musculatura e a avaliação de múltiplos pontos sensíveis à palpação, além desses sintomas Helfernsteins JR et al, (2012) traz que os pacientes também relatam rigidez muscular, fadiga, algia a esforço físico e dificuldade no sono. Podem relatar também ansiedade, depressão, esquecimentos, desatenção, cefaléia ou enxaqueca, vertigens, parestesias, sintomas semelhantes com a síndrome do intestino irritável ou com síndrome das pernas inquietas. Segundo Farias et al (2014) o diagnóstico clinico e testes laboratoriais são necessários para excluir outras doenças reumatológica associada à fibromialgia como lombalgias, osteoartrite e artrite reumatóide. Os sintomas podem variar de leve a intenso, o que dificulta a qualidade de vida e as atividades diárias dos pacientes com fibromialgia. Ao exame físico não é possível se evidenciar muitos achados para um bom diagnóstico, porém um único achado clínico importante é a presença sítios anatômicos sensíveis e dolorosos, chamados tender points (CARVALHO; PEREIRA, 2014; HELFENSTEIN JR et al., 2012). De acordo com Carvalho; Pereira (2014) os critérios atuais, devem ser investigados os pares de pontos seguintes: Suboccipital na inserção do músculo suboccipital, ligamento intertransverso C5-C6, trapézio, origem do músculo supraespinhoso, junção costocondral na origem do músculo grande peitoral, epicôndilo lateral 2 a 5 cm a baixo do epicôndilo lateral, quadrante súpero-externo da região glútea, abaixo da espinha ilíaca, inserções musculares no trocanter femoral, no coxim gorduroso, pouco acima da linha média do joelho.
Etiologia
A Fibromialgia é a condição clínica reumatológica mais estudada ao redor do mundo, porém é ainda a menos compreendida. Diversas hipóteses tentam elucidar os mecanismos envolvidos na gênese e evolução da FM, entretanto, as evidências que confirmam ou refutam essas hipóteses são contraditórias segundo Clauw, (2014) e Sarzi-Puttini et al., (2012). Dentre as principais hipóteses que tentam explicar a fisiopatologia da Fibromialgia estão: os distúrbios do processamento da dor; as disfunções neuroendócrinas; as alterações imunológicas e as causas psicoemocionais. Contudo, as alterações em apenas um desses fatores não explicariam a diversidade de sintomas presentes na Fibromialgia. Desse modo, Carvalho et al,(2008) acredita que a manifestação e evolução dessa condição são dependentes da interação entre os múltiplos fatores mencionados. Uma das principais hipóteses investigadas por Loggia et al, (2014) refere-se às alterações dos mecanismos nociceptivos, relacionados à percepção, transmissão e controle central da dor que resultaria em hiperalgesia e ou alodínia em pacientes com Fibromialgia. Essa distorção sensorial estaria associada às alterações na percepção global do ambiente, causadas por disfunções localizadas em regiões sensoriais do córtex cerebral. Essas alterações resultariam na má percepção de estímulos como os térmicos, táteis e proprioceptivos, resultando na interpretação errônea dos mesmos como sendo estímulos álgicos. Neste sentido os distúrbios neuroendócrinos estariam relacionados a uma disfunção do eixo hipotálamo pituitários adrenal, também conhecidos como eixo de resposta ao estresse. Esse eixo neuroendócrino participa da manutenção da homeostase corporal, mas sempre que o organismo se depara com um agente estressor de qualquer natureza (físico ou psicoemocional), o eixo HPA entra em hiperatividade o que resulta em níveis elevados de
liberação de cortisol. A resposta ao stress deve ser rápida e durar de segundos a poucas horas, mas no caso de permanência do estímulo por vários dias, meses ou anos, o eixo HPA entra em exaustão o que poderia explicar os baixos níveis de cortisol presentes em pacientes com FM (CARVALHO et al., 2008; TAK et al., 2011). Em alguns trabalhos avaliaram a hipótese da participação de mecanismos imunológicos na gênese e evolução da FM, mas Bazzichi, (2007) e Pernambuco, (2013) trazem que os resultados encontrados também são contraditórios e até o momento não permitem confirmar ou descartar essa hipótese. Alguns parâmetros imunológicos, como: concentração plasmática de autoanticorpos, de citocinas inflamatórias e de subpopulações linfocitárias são alvos frequentes de estudos em pacientes com Fibromialgia.
E o aspecto psicoemocional envolvido na fisiopatologia é definido por Carvalho e Rego, (2001) que a Fibromialgia é dentre as doenças caracterizadas por dor crónica, a que mais se assemelha à depressão, ambas apresentam fadiga, alterações do sono, piora pela madrugada, predomínio nas mulheres, boa resposta aos antidepressivos e associação com personalidades pré-mórbidas e tem características pré-depressiva que são: escrupulosidade, preocupação excessiva com o dever, sobriedade, limpeza, perfeição, fidelidade, autoridade, hierarquia, entre outras. Contudo, nem todos os pacientes com Fibromialgia apresentam depressão e tampouco todo deprimido é fibromiálgico. Apesar das similaridades entre ambas, as duas enfermidades são entidades distintas que têm em comum agente etiológico: o stress.
Tratamento
Existem diversos tratamentos para essa patologia, contudo Farias et al (2014) traz que nenhum deles torna-se uma terapêutica permanente para cada condição clínica. Essa falta de um tratamento adequado gera um aumento na incidência da fibromialgia, levando a consequentes gastos públicos e privados a atingirem valores excessivos. O tratamento ideal da fibromialgia requer algumas estratégias, que seria uma abordagem multidisciplinar associando modalidades de tratamentos não farmacológicas e farmacológicas. Para Helfensteins JR et al (2012) todo o tratamento deve ser elaborado, em comum acordo com o paciente, analisando a intensidade da sua dor, funcionalidade e suas características, levando em consideração suas questões biopsicossociais, e culturais sendo importante
ressaltar que a dor crônica é um estado persistente nesses pacientes, e que o objetivo do tratamento não é sua eliminação e sim seu controle.
Tratamento Farmacológico
Atualmente Mease et al, (2011) afirma que há diversas alternativas para o tratamento da Fibromialgia dentre elas, pode-se destacar o uso de medicamentos. As classes de medicamentos mais comumente utilizadas para o manejo dessa condição são: os antidepressivos tricíclicos, os inibidores da recaptação de serotonina, os benzodiazepínicos, os antiinflamatórios esteroidais e não esteroidais, os analgésicos, os neuromoduladores, os miorrelaxantes e os anticonvulsivantes. Porém devido ao grande número de classes medicamentosas frequentemente recomendadas para o tratamento da FM se faz necessário um acompanhamento médico rigoroso. Afinal, a automedicação e a associação de diferentes classes de medicamentos podem ocasionar danos graves à saúde, Mease et al, (2011) ressalta que até o momento não existe um medicamento totalmente eficaz para a gama de sintomas apresentados por portadores de FM e que a associação de diversas classes de medicamento, apesar de parecer benéfico aos pacientes, não encontra respaldo na literatura científica.
Tratamento Não Farmacológico
Para Braz et al, (2011) o tratamento da Fibromialgia existe um arsenal de modalidades terapêuticas não farmacológicas. Esses tratamentos apresentam boa relação custo benefício se comparados aos tratamentos farmacológicos, são considerados seguros e capazes de proporcionar benefícios aos pacientes, tanto no que se refere à prevenção, como na promoção e até mesmo na recuperação da saúde. Dentre os tratamentos não farmacológicos pode-se citar: massagem terapêutica, acupuntura, eletroacupuntura, nutrição e dietas, hidroterapia, eletro estimulação transcutânea, yoga, exercício físico, programas de educação em saúde, hidrocinesioterapia, entre outros.
Massagem Terapêutica
Segundo Meneguzzi, (2011) a massagem é uma manobra bem antiga e, utilizada em tratamentos de fisioterapia. Ela interrompe o ciclo da dor, melhora a circulação, estimula as substancias neuroendócrinas os efeitos reflexos e mecânicos. A fricção da pele é capaz de bloquear a transmissão dos sinais nociceptivos (dolorosos), toda excitação mecânica da pele libera um complexo de ácido carbônico e resíduos celulares que provocam a vasodilatação removendo os metabolitos da dor na região afetada liberando a serotonina e histamina e assim a diminuição dos espasmos musculares. De acordo com Carvalho e Almeida, (2018) a massagem libera processos químicos no organismo, capazes de restabelecer a imunidade natural humana, a partir da restauração do humor, reequilibram as funções vitais, que podem desencadear estágios de dor física e mental. Cabe resultar que cada organismo humano reage de diferentes formas as manipulações musculoesqueléticas, desencadeando processos e produção de substancias que podem atuar na recuperação, no bem-estar físico e mental, com reflexos positivos na saúde do paciente. Sendo que a massagem reduz o cortisol um dos dirigentes pela insônia/estresse, deste modo Lessa et al, (2013) afirma que o indivíduo que está recebendo a massagem terá menos cortisol na corrente sanguínea o que levará a uma melhoria na sua qualidade do sono gerando bem estar.
O requisito mais importante para uma massagem eficaz é uma boa técnica, aplicada com esforço mínimo. Na maior parte dos movimentos de massagem, a posição do terapeuta é um aspecto essencial da técnica. De acordo com Cassar, (2009) o posicionamento em relação tanto a marquesa de procedimento quanto ao paciente interfere na eficácia e a fluidez dos movimentos, o terapeuta necessita atribuir a postura apropriada antes de tocar o paciente para realização da massagem. Desta maneira, a posição apropriada do corpo precisa se mantida no
decorrer de toda a massagem. Na realização da massagem as técnicas são: deslizamento ou effleurage ou deslizamento, que de pode ser profunda ou superficial, drenagem linfática, procedimento de compressão, fricção, percussão, vibração e agitação, e trabalho corporal. Sobre as orientações da massagem Silva et al, (2012) afirma que necessita ser analisada a patologia, e ou reclamação da localização afetada do paciente, para que então o terapeuta possa realizar a técnica adequada, e analisar os benefícios da mesma sobre o tratamento. Como todo método terapêutico, a massoterapia apresenta as suas contra indicações, que precisaram ser avaliadas no decorrer da anamnese com o paciente, para que se possam obter informações essenciais a respeito do mesmo, e resguarda possíveis consequências. De forma geral, a aplicabilidade da massagem é apontada.
Discussão
De acordo com Freitas et al, (2017) não há estudos suficientes e nem apoio social para portadores de fibromialgia, a literatura aponta que uma assistência coletiva é um ato essencial na vida destas pessoas, atitudes positivas podem reduzir emoções negativas como a depressão, ansiedade, alteração de humor, emoções estas que dizem ser uma forte influência propriamente dita no desenvolvimento da dor. Em um estudo de pesquisa feito por Ziani et al, (2017) foram utilizadas as técnicas liberação miofascial, massagem de tecido conjuntivo, drenagem linfática manual, para avaliar os efeitos dessas técnicas sobre a dor em mulheres com fibromialgia, portanto, chegaram à conclusão, que todos tiveram melhora inclusive nos sintomas de ansiedade, sono, e na qualidade de vida. Os autores pesquisados nos principais artigos selecionados, afirmam que a massagem é uma técnica que tem obtido resultados satisfatórios no tratamento da Fibromialgia, pois suas manobras liberam endorfinas que proporciona sensação de alivio da dor, bem estar, o cortisol responsável pela redução dos níveis de estresse, ansiedade. Segundo Oliveira et al, (2016) o efeito consiste em produzir através do estiramento e compressão dos tecidos excitáveis e não excitáveis, uma resposta imediata aos estímulos mecânicos, aumentando o fluxo linfático e sanguíneo, auxiliando no catabolismo e metabolismo celular, proporcionando alivio da dor, da ansiedade e da tensão por meio da massagem, para que haja uma diminuição dos impulsos corticais que transita pelos motores medulares. O toque ao decorrer do tempo levou a atenção do ser humano para consigo próprio, pois segundo Pinto et al, (2014) a sensação de ser tocado proporciona um modo integrativo nos sistemas orgânicos e psicoemocionais, ou seja, a conexão entre o sistema endócrino e o sistema nervoso e tegumentar ocasiona o desenvolvimento proprioceptivo. Os principais efeitos de uma massagem são: aumento do fluxo sanguíneo e da circulação linfática (mecânico), alívio da dor, remoção de substâncias químicas do metabolismo e catabolismo e auxiliar na atividade muscular (fisiológico), relaxamento, alivio da tensão e ansiedade (psicológico), e sensação de bem-estar. Em resumo Marcolino et al, (2014) traz nas revisões que as técnicas de terapia manual, demonstram ser benéficas para o tratamento da dor em pacientes com a fibromialgia, incluindo efeitos positivos sobre os sintomas característicos da doença. Todos os autores
pesquisados afirmam que as manobras geram resultados satisfatórios, pois provocam alivio da dor, melhora o cansaço, aumenta o sono, diminui a ansiedade e a depressão, e com isso promove uma qualidade de vida melhor para o portador desta síndrome, principalmente quando se trata dos pontos gatilhos, os quais eram desativados por meio das manobras feitas por fricção ou rolamentos de polegares. Desta maneira, Pinto et al (2014) traz que as terapias complementares ao tocar o paciente não só traz alivio, mas oferece um apoio psicológico através do relaxamento, distração, é de grande importância poder permitir uma vida mais confortável, ativa e produtiva dentro das limitações da doença e suas complicações restabelecendo a reabilitação mental e social do indivíduo.
Conclusão do Estudo
Com esta revisão compreendemos que a fibromialgia gera um impacto negativo importante na qualidade de vida dos pacientes, esse impacto envolve aspectos globais como, pessoais, profissionais, familiares e sociais, a qualidade de vida tem relação forte com a intensidade da dor, fadiga e decréscimo da capacidade funcional. O principal sintoma da fibromialgia é a dor, e a busca pelo seu controle é um dos grandes objetivos no tratamento, como a dor crónica está intimamente relacionada com os outros sintomas da fibromialgia, acredita-se que sua redução causaria um efeito cascata para a melhora dos demais sintomas. Portanto diante dos resultados de cada estudo revisado, concluiu-se que a massoterapia como recurso terapêutico manual traz grandes benefícios referentes à melhora da dor dos portadores de fibromialgia. Dessa forma, o intuito do estudo atingiu seu objetivo ao descrever que o relaxamento atua no reequilíbrio do organismo, tais técnicas são interagidas com a dor, tensões, estresse, ansiedade, promovendo a diminuição destes fatores, pois a contração muscular contribui para a exacerbação da dor reduzindo assim o uso de analgésicos, demonstrando que a terapia complementar favorece aos pacientes uma confiabilidade e sensação de bem-estar psicológico e consequentemente alívio da dor.
Autor
GABRIELLY CORDEIRO KOLOGI
JULIANA PEROTTI FERRARI
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10 de dezembro de 2014
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